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As primeiras informações a respeito do Kung-fu datam da dinastia Shang (1766-1122 a.C.), mas no período dos Estados guerreiros esta arte produziu vários mestres, entre eles mulheres com grande habilidade na luta de espadas. Estes mestres enfatizavam a importância da formação em artes marciais na formação de um exército forte. À esta forma de lutar foram agregados diferentes tipos de armas e a inspiração dos motivos dos animais.
Uma forte influência do Taoísmo e do Budismo foram se incorporando à luta, sendo um marco significativo e influência de Bodhidharma, monge indiano, um dos patriarcas do Budismo, que se instalou no legendário mosteiro de Shao Lin em 520 d.C. Bodhi ensinou aos monges alguns exercícios físicos para que pudessem suportar as longas horas de meditação, prática obrigatória em sua rotina. Estes mantiveram a tradição do kung-fu, o transmitiram e aperfeiçoaram ao longo do tempo. Portanto, esta é uma prática que visa aprimorar o corpo com o intuito de tornar a alma mais desperta.
Os principais estilos do kung-fu são o do Norte e do Sul da China. O primeiro coloca ênfase no movimento das pernas, pelo fato desta região ser montanhosa, o que faz com que a população desenvolva força e agilidade ao subir as montanhas. Já o estilo do Sul, região litorânea da China, se caracteriza pela importância dada ao movimento dos braços.
Estes dois estilos principais encabeçam uma lista que chega a mais de duzentos estilos diferentes, criados pelas necessidades de seus praticantes, observação dos movimentos de seres da natureza ou mesmo pela capacidade de aperfeiçoar o que foi aprendido e testado à exaustão.
Graças à influência do Taoísmo, os praticantes desta arte conseguem um grande controle da energia Ki, o que lhes traz um grande autocontrole das funções corporais, permitindo-lhes os já conhecidos procedimentos de quebrar telhas com as mãos ou a cabeça, ser capaz de força física ou poder de concentração descomunal, entre outros. Na verdade, o conhecimento aprofundado da energia Ki que flui no corpo humano, tanto pode curar quanto matar uma pessoa, fato que os estudiosos de artes marciais conhecem muito bem, tendo o domínio de quais pontos podem ser tocados também para desarmar ou paralisar uma pessoa. Logicamente, este é um conhecimento restrito a poucas pessoas e guardado às sete chaves.
Desde a década de 70 que as artes marciais, em especial o kung-fu, tem ganho destaque nos filmes do cinema e da televisão. O começo de tudo foram os filmes de Bruce Lee, chinês que se imortalizou em quatro produções feitas entre 1972 e 1973, tornando-se um superstar. Depois veio o seriado Kung-Fu, estrelado por David Carradine, que fazia o papel do monge Kwai Chang Kane, um autêntico discípulo do mosteiro de Shao Lin.
O estilo de filmes chineses de artes marciais tem uma vertente bastante produtiva em seu país de origem. Vindo daí temos o versátil Jackie Chan, uma mistura de comediante, produtor, dublê e diretor com estilo bem marcante; e Jet Li que surgiu em “Máquina Mortífera IV” e tornou-se astro em “Romeo tem que morrer”. Além de produções de gosto duvidoso com Chuck Norris, Stephen Segal e o belga Jean Claude Van-Danme, surgiram em seguida produções de arte como “O Tigre e o Dragão” e Kill Bill I e II” trazendo de volta a telas David Carradine além de Ulma Thurman. Os truques “voadores” do personagem Neo em Matrix jamais serão esquecidos enquanto houver cinema.