No século passado, quem possui idade o bastante deve se lembrar que o assunto “fim do mundo” se restringia ao ano 2000, fruto do mito milenarista cristão que dizia “passa mil, não passa dois mil”, e o risco de uma guerra nuclear que teve seu auge nos anos 60 e 70. Bons tempos aqueles! Isso porque, passada a virada do milênio surgiram tantas outras profecias apocalípticas que temos uma a cada ano, ou a cada mês, ao a cada dia para escolher qual delas acontecerá e destruirá a todos nós. Senão, vejamos. A Profecia Maia que marcava o ano 2012 como o fim do mundo; a Data Limite, profecia retirada de uma fala de Chico Xavier e que muitos interpretaram como o fim da jornada humana no planeta Terra no ano de 2019; sem contar as várias centúrias de Nostradamus que corroborava a cada sinistro para dizer que agora vai! Quanto a Nostradamus, ele foi muito divulgado, embora não lido, quando se avizinhava o fim do milênio por interpretarem erroneamente que ele vaticinava o fim do mundo, embora nada disso foi dito por este personagem. E no que toca aos eventos cataclísmicos que antes se restringia à guerra nuclear apenas, hoje se multiplicam em planetas, asteroides e meteoros que se dirigem à Terra, e sempre um novo é descoberto pelos astrônomos; vulcões adormecidos por milênios que podem acordar justo agora!; e é claro, a mais importante catástrofe de todas, o aquecimento global. Antes que nos acusem de negacionistas, consideramos que esta sim é uma catástrofe por deteriorar nosso meio ambiente, não da forma como se costuma divulgar contaminado de interesses geopolíticos.
A quem interessa a banalização das catástrofes? É claro que à primeira vista serve como clickbaites, ou seja, gerar tráfico a sites. As religiões e seitas de toda ordem também se alimentam de pessoas desesperadas em salvar suas almas num momento desse. Sempre foi assim. Mas sobretudo à qualquer mentalidade conservadora, isso porque os conservadores temem as mudanças, pois estas colocam em risco seu estilo de vida, seu mundo particular, seus bens, seu patrimônio (mesmo aqueles que não possuem nada, mas alimentam a ilusão de um dia possuírem nesta ordem vigente). Para essas pessoas qualquer mudança, mesmo que positiva, é encarada como prejudicial ao seu status quo. Portanto, gerar apreensões nas pessoas quanto a isto tem o propósito de torna-las avessas a qualquer mudança política, econômica, de costumes, por melhor que sejam elas.
Ademais, estamos assistindo ao genocídio de populações inteiras e muitos não se dão conta disso: o genocídio dos palestinos. Para milhares deles o “fim do mundo” chegou, afinal. O que a humanidade fará para salvá-los?
Quando éramos crianças, há algum tempo atrás se aprendia nas aulas de História que a Idade Média era a Idade das Trevas, em que o desenvolvimento social, cultural e de organização social da Europa simplesmente “congelou-se no tempo”.
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