Ficção Científica - Origens do gênero

Ficção Científica      A principal intenção do gênero da ficção científica – tanto literário como cinematográfico – é discutir o impacto da ciência na vida do ser humano a partir do início da Revolução Industrial. Período histórico este iniciado no final do século XVIII, com o desenvolvimento industrial e tecnológico da Humanidade e os conseqüentes conflitos entre a liberação do homem do trabalho mais pesado e o risco da destruição do planeta Terra. A ficção científica relata o conflito entre natureza e tecnologia com muita imaginação e criatividade.

      O gênero teve precursores como Voltaire e Swift com seu Viagens de Gulliver, mas aquele que é considerado o primeiro romance de ficção científica é Frankstein ou o Prometeu Moderno de Mary Shelley, escrito em 1818. Deste período inicial também podemos citar O Médico e o Monstro de Robert Louis Stevenson.

      O amadurecimento do gênero ocorreu com os romances de H.G. Wells (A Guerra dos Mundos, A Máquina do Tempo) e do francês Júlio Verne (Da Terra à Lua, 20 mil Léguas Submarinas e outros). Na década de 20 Hugo Genzback, um imigrante de Luxemburgo cria a revista Amazing Stories, que se tornou famosa nos EUA. Foi ele o criador do termo ficção científica. Apesar de logo no início de sua existência cair no gosto do público, a ficção científica foi considerada por muito tempo uma espécie de subliteratura. Talvez o fato de tratar de maneira fantasiosa os temas científicos tenha contribuído para isto. Quando alguns autores com formação científica – como Isaac Asimov (Eu Robô) e Arthur C. Clark (2001, uma Odisséia no Espaço) passam a se dedicar ao tema ele adquire um maior respeito nos meios literários.

FICÇÃO CIENTÍFICA NO CINEMA

Ficção Científica      Foi um dos fundadores da arte cinematográfica, o ilusionista francês Meliès que realizou em 1902 o filme Viagem à Lua, com recursos escassos e um foguete de papelão. Apesar da modéstia do material empregado, o sucesso foi garantido pela criatividade do autor e pela novidade que era o cinema, invenção ainda muito recente. Meliès se inspirou em Julio Verne e H.G. Wells para criar esta fantasia.

      Metrópolis, de 1926, mostra uma visão pessimista de futuro em que os homens são dominados pelas máquinas. Este é considerado um dos clássicos do cinema de todos os tempos.

      Entre os chamados filmes “B” americanos – filmes com baixo orçamento e cenários de segunda mão – há o excelente “O Dia em que a Terra Parou” – uma alegoria em que um extraterrestre de um planeta evoluído nos alerta para os perigos das bombas nucleares e o clássico “Vampiros de Almas” de Don Siegel sobre alienígenas que tomam a forma de seres humanos. Na TV, houve o seriado Amazing Stories de Rod Serling, também um clássico no gênero.

      Na década de 60 “2001, Uma Odisséia no Espaço” de Stanley Kubrick nos fez pensar sobre a relação entre humanos e computadores, assim como o mais recente “Homem Bicentenário” com o ator Robin Willians. Um mestre neste gênero é o criador de “E.T.” Steven Spielberg, que dirigiu também o magnífico “Inteligência Artificial”. Na atualidade os filmes “Blade Runner” e “Matrix” são considerados clássicos modernos, que discutem questões sobre realidade virtual e manipulação genética. Hoje em dia o gênero discute mais as questões éticas ligadas à tecnologia.

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