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A arte da dobradura tem uma origem bastante antiga e parece ter surgido logo após a invenção papel, por volta de 105 a.C. Esta invenção foi atribuída a T´sai Lun, um funcionário público que criou o papel a partir de redes de pesca e trapos desfiados, transformados em uma massa. De início, o papel não era adequado para ser dobrado devido à sua textura, mas as primeiras dobraduras teriam surgido na China, mantendo-se a fabricação do papel como um segredo de estado.
Este segredo foi levado ao Japão entre os séculos VI a X d. C. por monges budistas, através da Coréia. De início, o papel era um artigo de luxo, devido ao custo de sua fabricação. Era utilizado pelos nobres e monges, em festas religiosas e na confecção dos moldes dos quimonos. As primeiras formas de Origami, mais simples, foram passadas por tradição familiar de mãe para filha e este era um passatempo destinado aos adultos, devido ao preço do papel. Quando a população mais pobre começou a fabricar seu próprio papel, o Origami se popularizou.
O primeiro livro sobre Origami surgiu em 1797 e se chamava Senbazuru Orikata (Como Dobrar Mil Garças) referindo-se a confecção do tsuru ou grou, uma das principais figuras desta arte. De 1876 até o início do século passado, a prática do Origami foi adotada no currículo das escolas japonesas. A palavra Origami significa ori (dobrar) kami (papel). Antes de 1880 esta arte era chamada Orikata.
A técnica de fabricação do papel chegou à Espanha no século VIII através dos mouros, que só utilizavam as dobraduras para o estudo de figuras geométricas, já que o Alcorão proibia qualquer representação de figuras da natureza. Quando os mouros foram expulsos da Espanha, os espanhóis começaram a desenvolver a papiroflexia, representação livre das figuras mais variadas com papel.
A técnica básica do Origami consiste em fazer dobraduras em uma folha de papel quadrada, formando uma figura tridimensional, sem fazer cortes ou colagem.
No origami, o forte são as representações de animais, sendo o tsuru uma de suas principais figuras. O grous, segundo os japoneses é uma ave sagrada, que vive mil anos, portanto quem dobrar mil grou com o pensamento voltado para um determinado pedido tem grandes chances de que ele se realize, especialmente se for ligado à cura de doenças. É bastante comum se darem objetos representados em Origami como oferendas nas festas religiosas xintoístas, sendo queimados em homenagem aos mortos.
Por volta do século XIX, ao mesmo tempo que no Japão, os europeus percebem o valor educativo do aprendizado do origami, em especial Friederich Froebel (criador da chamada escola Froebeliana de Origami), discípulo de Pestalozzi que adotou o uso do Origami para o ensino de geometria. Posteriormente, discípulos seus passaram a utilizá-lo também na pré-escola. Desta maneira, a Arte do Origami se tornou popular no mundo inteiro.