Culto aos Antepassados

Ancestrais       O Culto aos Antepassados remonta as religiões mais antigas da Humanidade, que estão ligadas à preservação das tradições familiares em todo o mundo. Na verdade, podemos dizer que o que entendemos como religião surge, em diferentes partes do planeta, na forma dos diferentes cultos aos familiares falecidos.

       Os gregos, romanos, japoneses, chineses e africanos cultuavam seus antepassados como uma forma de se conseguir sua proteção e auxílio e também de manter os vínculos familiares. Por isto, era fundamental a continuidade da linhagem familiar através dos filhos; quem não tivesse filhos estava condenado a ser esquecido, pois não teria quem o relembrasse após sua morte.

Ancestrais       Para os africanos, os mortos só existiam se fossem cultuados por seus descendentes que oravam pedindo sua proteção e os alimentavam. Entre os gregos e os romanos, o culto era totalmente proibido a quem não fosse da família; se um estranho assistisse à cerimônia era considerada sem efeito. Seus rituais e hinos eram de conhecimento exclusivo dos familiares.

       Os antepassados na antiga Grécia eram alimentados com leite, mel e vinho. Animais sacrificados e bolos também eram ofertados. O culto aos ancestrais, assim como na África, era de linhagem masculina, sendo o pai de família aquele que presidia as cerimônias. O culto africano ainda existe na África e no Brasil, na Ilha de Itaparica.

       Para todos estas religiões, uma alma que não recebesse as devidas honras fúnebres era condenada a ficar vagando com fome e sede e perturbando os vivos. Para que isto deixasse de ocorrer, era necessário que os cultos fossem realizados periodicamente. A falta com este dever religioso pelos vivos era considerada extremamente grave. Aos condenados por faltas graves era negado o sepultamento, o que os condenava a uma pena neste e no outro mundo.

       Na religião católica ficou preservado o culto aos mortos, através das homenagens às almas, consideradas benditas e protetoras quando invocadas. Quando falece alguém em uma família, são celebradas missas, de sete dias, um ano ou mais, de acordo com as preferências familiares.

       Entre os já extintos índios Tupinambás, também os antepassados eram constantemente relembrados; normalmente, eram sepultados com seus pertences (armas e ornamentos) dentro das malocas de seus parentes vivos para que estes pudessem cuidar deles com mais dedicação. Entre os índios xavantes, existe a festa do Quarup, a mais importante de sua cultura, que relembra os mortos ilustres.

Ancestrais       Antigamente, era bastante comum que os túmulos ficassem muito próximos de onde estavam os vivos, geralmente próximos às casas – perto da vista de seus moradores – para que estes não esquecessem de cultuar os que partiram; portanto os mortos compartilhavam do cotidiano dos vivos.

       Nas religiões orientais, como a Igreja Messiânica e a Seicho-No-Iê, encontramos até hoje o culto aos ancestrais, considerado extremamente benéfico por trazer aos vivos bênçãos, prosperidade e proteção. Aos que já se foram, este culto traz, segundo seus praticantes o equilíbrio que acaba se refletindo no mundo dos vivos em tranqüilidade e proteção para todos os familiares. Assim, as várias gerações de uma família mantêm seus vínculos através da espiritualidade com a prática de uma tradição milenar.

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