Edgar Allan Poe, mestre da literatura de terror e suspense

      Nascido nos Eua em 19/01/1809 descendia de uma tradicional família americana e ficou órfão de pai e mãe muito jovem. Este primeiro infortúnio, além de outros que se acumularam ao longo de sua curta existência, possivelmente colaboraram para que seu gênio criativo o tornasse um dos maiores escritores de língua inglesa; criando dois gêneros literários: os contos de terror, baseados em impressões de seu atormentado subconsciente e o gênero policial, em sempre há um crime solucionado através da lógica investigativa. Portanto, sem Edgar Allan Poe talvez não tivesse havido um Arthur Connan Doyle, o autor dos romances de Sherlock Holmes.

     Sem ele talvez não tivessem existido também os contos e filmes de terror que nos assombram as noites – podemos dizer que autores como Stephen King (O Iluminado) e Anne Rice (Entrevista com o Vampiro) são herdeiros legítimos deste gênero. Seus contos são marcados pela tensão psicológica e fobias dos personagens, que confundem fantasia e realidade.

     Mesmo tendo sido adotado junto com seus irmãos por um rico casal e tendo sido educado nas melhores escolas, Poe teve uma vida atribulada, passando por guerras, viuvez, alcoolismo, perda de um de seus irmãos e extrema pobreza. O que mais o marcou foi à morte de sua esposa, a jovem Virgínia Clemm, sua prima, com quem se casou quando ela estava com 13 anos. A ela dedicou o poema Annabel Lee. Poe morreu em 07/10/1949, vítima de uma overdose de ópio.