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Em quase todas as mitologias encontramos o culto de divindade gêmeas, geralmente crianças, representando a dualidade, a fecundidade e a germinação. Rômulo e Remo, Castor e Pólux, são, nas mitologias grega e romana o exemplo mais conhecido. No Brasil, temos o sincretismo do culto de Cosme e Damião, dois santos gêmeos nascidos na Síria e o culto dos africanos conhecidos como Ibejis. Cosme e Damião foram martirizados na perseguição aos cristãos e são considerados padroeiros da medicina e dos cirurgiões, pois segundo a lenda, exerciam sua profissão sem cobrar.
Já os Ibejis são duas crianças gêmeas, um menino e uma menina, protetores dos que perderam um irmão gêmeo ao nascer ou tiveram problemas no parto. Estão ligados a tudo o que germina e se inicia, tanto na Natureza quanto na vida das pessoas. Por vezes são cultuados como Xangô e Oxum crianças, o que acaba ligando-os indiretamente ao culto dos erês, crianças que se manifestam no candomblé como mensageiros dos Orixás, por terem uma energia pura.
Em nosso país, acabamos misturando todas estas divindades em um único significado por seres um tanto parecidos. Sua data comemorativa é o dia 27 de setembro, em que tanto os católicos, umbandistas e candomblecistas oferecem às crianças doces e balas em grande quantidade, homenageando assim estas divindades.